sexta-feira, 26 de março de 2010

feed me

as vezes nao entendo como me deixam postar certas coisas
como me deixam manter 26 redes sociais sem uma intervenção pública ou pelo menos uma visita da vigilância sanitária
metade estão bandonadas, com links quebrados, pensamentos que já não passam pela minha cabeça há séculos
me encontro comigo em alguma época de apenas 6 meses de distância mas que parece ter sido em outra vida
livros que "estou lendo" mas já larguei pela metade ano passado e hoje finjo ter lido (e adorado) até o epílogo
filmes que amei e hoje nem me lembro do final
pedaços de mim largados pela internet em contas que eu mal me lembro a senha
e o lembrete é sempre o mesmo: "a de sempre"
o problema é que "a de sempre" muda a cada mês
e a cada mês eu gosto de ousar e inovar; dá no que dá

e então uma simples busca por mim mesma no google na tentativa de descobrir quem eu fui/quem eu sou na web resulta num sentimento de impotência misturado com tristeza e até uma certa pontinha de depressão
pensar que eu preciso arranjar tempo pra me colocar em dia para os outros verem e poder dormir em paz sabendo de novo quem eu sou

sábado, 16 de janeiro de 2010

viciado em que, josé?

cada ano vicio em alguma ocupação cultural diferente, sejam livros, músicas, seriados, filmes, historias em quadrinhos ou reality shows
mas então a cheia de expectativas nova década chega!
assim, em negrito mesmo, gritando oi eu cheguei querida! tudo será diferente e tudo será melhor, você verá!
se as pessoas já esperam que o ano que entra seja melhor ou que simplismente apague tudo o que deu errado no passado, imagina o peso que uma nova década pode trazer
nao é apenas um novo ano, são novos 10 anos com segundas chances transbordando por todos os lados.
e agora, o que eu faço com toda essa grandiosidade?
ainda não me decidi, continuo lendo o mesmo livro do final da década passada, ouço músicas que já havia ouvido em outras décadas e continuo acompanhando seriados que começaram há 4, 5 anos atrás.
preciso achar um novo vício, quem sabe só assistir filmes em 3D?
aí sim eu serei digna de fazer parte da nova (e azul) geração 2010

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A evolução dos sinais

Não sei, as vezes sinto que tenho tempo livre demais entre as milhões de tarefas diárias e me perco em pensamentos vãos e babacas
Outro dia em uma estação perdida da linha vermelha, me peguei filosofando sobre as futuras gerações tentando abstrair o fato de que os seres humanos precisam BERRAR para se comunicar e expressar sua emoção sobre o encontro no açaí com o Wellington ontem a tarde. Por isso que eu digo: fone de ouvido não é uma questão de estilo em transportes públicos: é necessidade.
Enfim, sem divagar tanto...
Quando queremos falar que ligamos para alguem, inevitavelmente, um dia, fazemos aquele sinalzinho bobo com o mindinho e o dedão, certo? Mas em minha divagação babaca pensei: ok, os telefones estão mudando, se todos virarem touch e o máximo de bocal e escuta que ele vá ter é uma placa, como fica o nosso querido e amado mindinho e dedão? Sinto que irei ser zoada por meus netos bem como rio quando minha vó chama a ala mais jovem da família de “mocidade”. Ou talvez o simples (e porque não imortalizado por nosso amado programa Fantasia) ato de apontar para o pulso para pedirmos as horas? O uso dos relógios diminuíram drasticamente com o horário nos celulares. Vejo por mim, meu relógio acabou a bateria, larguei num canto. Não preciso, tenho o celular. Agora inventaram uma moda de relógios coloridos e hypes iguaiszinhos a aqueles que eram moda em 98, só com o visor das horas digital, sabe? Quem sabe assim garantimos o futuro de pelo menos um comportamento dos anos 90 e eu paro de pensar inutilidades enquanto deveria estar preocupada em olhar a estação que preciso descer.

domingo, 1 de novembro de 2009

desvirtuando

acho que as pessoas se baseiam demais na televisão
ou talvez nos livros para aquelas que costumam ler aquelas letrinhas velhas e ultrapassadas em p&b sem a alegria e emoção do rgb do computador.
descobri que algumas pessoas acham que elas REALMENTE irão acordar e encontrar o vampiro da sua vida observando-a enquanto dorme
é sério, juro.
será que ando desencantada demais ou as pessoas que andam vendo televisão demais?
porque as pessoas tem que se basear em estereótipos de felicidade de filmes se ninguém mais (aparentemente) acredita nos comerciais de margarina e meus colegas de profissão andam se matando tanto para fazer prograndas mais...verdadeiras?
ok, questão de publico alvo então, já que aquelas que acreditam que o vampiro (ou lobisomem, vai saber) dos seus sonhos devam ter entre 13 e 20 anos no máximo, mas acho que elas refletem um pouco o que a grande maioria acredita: no conto de fadas
não digo conto de fadas no sentido literal do "felizes para sempre com o amor da sua vida", mas na idéia de que a vida poderia ser um grande e feliz comercial de margarina
se então, ninguém acredita mais na doriana, porque a menina da delícia fez tanto sucesso?
seria o menino da chicória o transgressor dos comerciais e do conceito de "real" da atualidade?
pois ainda imagino que a mini petis será a resposta para minhas questões refletidas em gerações futuras e nos fará voltar a acreditar na doriana e no feliz para sempre.
mesmo que algumas velhas hipocrisias tenham que ser, hum...colocadas na bunda?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

um post desconexo e um tanto quanto revoltado

Minha cabeça já não funciona

Me sinto como um Desmond que deve viver na frente do computador e fazer o trabalho que lhe cabe se não o mundo explode, sai de órbia, bate no beat errado, com os bites misturados

Não acredito no ser humano em sua totalidade

Não acredito em deus, não acredito na humanidade pelo que ela realmente deveria significar, não acredito na camada de ozônio

Não acredito que o mundo possa mudar ou o capitalismo tenha solução

Não acredito que moçinhas ou vilões existam

Não acredito em arquétipos, mitos, fábulas ou elvis presley

Acredito apenas no totem do kubric. Que somos todos macacos maravilhados com a estranha pedra preta e suas aliterações e tentações assim geradas.

Das duas uma: ou isso é tudo um sonho ou estamos definitivamente no purgatório.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

a casta de filmes

existem certos graus que separam o "oba, um filme" de "SE EU PERDER ESSE FILME EU MORRO NO MESMO DIA":

por ordem de psicose:

- preciso baixar antes de sair no cinema
- preciso comprar ingresso antecipado
- preciso ver na estréia
- preciso ver na estréia - em 3D
- preciso ver no cinema
- legal pra ver com os amigos num sabado desocupado
- preciso ver antes que saia de cartaz
- posso baixar
- posso esperar sair em DVD
- legal pra alugar e ver com os amigos num sabado desocupado
- posso esperar passar na HBO
- posso esperar passar no Telecine
- posso esperar passar na Globo (é, dublado)
- vejo na sessao da tarde se nao tiver mais nada o que fazer na vida
- vejo uns pedaços na TNT aleatoriamente
- assisto do meio para o final em um canal de tv aleatorio. outro dia pego do começo
- o trailer já me contou o final, vou ver pra que?

domingo, 3 de maio de 2009

se nada der certo...

acho que a nova moda agora são todos os atores de Gossip Girl terem uma banda
tudo bem, eu ja sabia que o Ed Westwick tinha a Filthy Youth que eu achei meio wanna be Libertines mas dá pra ouvir quando você nao quer pensar em nada (assim como a série, mas isso nao vem ao caso..)
agora mais duas atrizes resolveram seguir a ideia de ser um rockstar-e-dominar-o-mundo do Ed e sair cantando enquanto ainda dá tempo de virar outra coisa e nao ficar pra sempre marcado como a Blair e a Jenny ( haha you wish.)

tirando os efeitos de computador, nao resta muita coisa pra elas, mas dá pra se divertir e quem é fã da série vai querer ir atras pelo menos pra sentir em que raios elas tão se metendo

Taylor Momsen - The Pretty Reckless

Leighton Meester - Bette Davis Eyes
Leighton Meester - Birthday

ps. achei a Leighton melhor, mas deve ser porque ela tem mais de uma música. vou esperar pra ver e dar um veredito mais concreto...

ps2. fui crucificada por ter gostado da Leighton se esganicando, mas tudo bem. ninguém ainda deixou de ser meu amigo por isso;
eu acho.